Marianne Brandt, a designer que quebrou paradigmas na Bauhaus

01 de outubro de 2020 às 08h30

 

Marianne Brandt foi pioneira em quebrar as barreiras de gênero na arte ao ser a primeira mulher a entrar e liderar o Oficina de Metal da famosa escola multidisciplinar Bauhaus.

Marianne nasceu em Chemnitz, Alemanha, em 1 outubro 1911 e mergulhou na vida artística através Escola de Belas Artes de Weimar, onde estudou pintura e escultura.

Esta formação deu-lhe as ferramentas para se dedicar à ilustração ainda na casa dos vinte anos e para a qual viajou por Paris e pela Noruega.

Ao completar trinta anos e depois de compartilhar uma temporada com o pintor norueguês Erik brandt –De quem tirou o sobrenome-, voltou a Weimar para se inscrever na Bauhaus em 1924.

A sua estadia na emblemática instituição foi complicada, pois o seu interesse centrava-se no acesso à Oficina de Metal, local reservado aos homens.

Porém, a perseverança, o talento e a maestria com que criou deram-lhe um lugar naquele espaço. Mesmo que dirigiu por um curto prazo nos anos seguintes.

O trabalho de Marianne Brandt distinguiu-se do trabalho de artistas, arquitetos e designers que estudaram com ela, para o simplicidade de seus desenhos e uso poético de formas geométricas em objetos ornamentais da casa.

Componentes que se destacam em uma das obras mais representativas do repertório da artista alemã e do legado Bauhaus: o jogo de café e chá MT49.

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Como artista industrial trabalhou em diversos escritórios de design, onde criou móveis e diversos itens, como luminárias, cinzeiros, pranchetas e relógios.

De seus outros hobbies, seu paixão pela fotografia e colagem, obras que fizeram parte de exposições no Museu Metropolitano de Arte, o Museu de Arte Moderna de Nova York, o Museu Britânico, entre outros.

Marianne faleceu aos 89 anos em Kirchberg, Saxônia, após sua brilhante passagem pelo mundo da arte e abrir um novo caminho para os artistas das gerações futuras.

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